RESENHA DA QUARTA PARTE DO LIVRO - PAGs 111 A 142

Nesta quarta parte do livro, o escritor nos descrevo o gerente, o líder, o coaching, ou seja o líder desenvolvedor, como grande estrela na função da difusão dos conceitos de ética para sua equipe e demais colegas na organização, pois existe, aí, um efeito cascata, onde há a difusão de conceitos e valores, de objetivos e de, principalmente, compromissos, que “todos”, não só os membros de sua equipe devem ter.

O GERENTE-LÍDER É BASICAMENTE AQUELE CAPAZ DE INTEGRAR E MANTER COESA UMA EQUIPE, EM TORNO DE OBJETIVOS E RESULTADOS COMUNS

O líder deve sempre procurar, através da integração dos membros da sua equipe, participação intensa no acompanhamento e dos resultados dos trabalhos, mantendo sempre o fluxo de informações intenso. Fala-se , também, da delegação que, demandada com amorosidade, educação, cria um ambiente de responsabilidade, onde são negociadas as co-responsabilidades para, com consenso, ao final, o resultado desta cooperação seja uma tomada, ou tomadas, de decisão coesas, eficientes, tornando a equipe motivada e, principalmente, FELIZ.
Aí vão algumas posturas que foram colocadas com muita propriedade pelo autor, que, conduzidas de forma eficiente, causam excelente impressão e confiança nos seus subordinados:
Postura ética
Atitude gerencial participativa, toda equipe participa do processo e das decisões;
Concepção de gerente como educador-líder – Estar sempre disponível para receber sugestões de melhorias tanto da equipe como um todo, quanto de cada membro individualmente;
Habilidade de Negociar; fundamental para tomada de decisões e para delegar ações;
Habilidade de avaliar desempenhos – para poder difundir, com eficiência o auto-desenvolvimento e crescimento profissional dos seus funcionários;
Visão Renovadora – Importantíssima, estar sempre aberto para crítica e sugestões, com finalidade de uma, conforme fala o autor, “consciência coletiva de que mudança significa rejuvenescimento e revitalização dos recursos humanos”, nota 10;

CERTAMENTE NÃO SE ESTABELECE A ÉTICA CORPORATIVA POR MEIO DE CÓDIGOS, MAS DE DIRETRIZES ÉTICAS, QUE TRADUZEM A CULTURA E A FILOSOFIA ORGANIZACIONAL EM UM MODELO ESTRATEGICO DE GESTÃO

Este último tópico super importante do livro , fala da Empresa, e seu modelo de gestão de ética, recomendando alguns itens.
Primeiramente, deve ser criado, dentro de uma instituição um código de ético, não limitado, com itens não flexíveis e punitivos, deve haver educação, flexibilidade, onde devem estar bem claros os instrumentos, a filosofia da empresa, e, principalmente as diretrizes éticas daquela instituição.
Junto com o código, onde os funcionários devem ter bem claros os instrumentos de gestão ética, deve ser difundida a consciência ética, por meio de educação continuada, através de uma cultura corporativa aberta, ou seja, mensagens, noticias e discussão contínua sobre o assunto, em canais de acesso coletivo.
O comitê de assuntos éticos é fundamental dentro de qualquer organização, para que os membros da mesma tenham um órgão a quem se dirigir, para discutir, sugerir e até traçar estratégias para a disseminação da idéia dentro da coletividade; e, também, com a função de resolver quaisquer problemas que porventura venha a acontecer dentro desse universo.
Dentro de todo o contexto do livro, podemos perceber que o maior responsável pelo tema, pelo estudo, disseminação das idéias e das filosofias éticas, é o homem o ser humano, que deve, por natureza ser ético, e dentro dessa filosofia, a empresa deve criar estrutura para que existam equipes coesas, com líderes preparados, educados, amorosos, que, com sua maestria na difusão das estratégias, vão transformar as equipes em verdadeiras famílias, com estrutura, com diálogo, com resultados, com felicidade, fazendo com que a empresa tenha e mantenha sua ALMA, que é o segredo de seu sucesso, de seus resultados.

O SUCESSO DE UMA ORGANIZAÇÃO DEPENDE MAIS DA FILOSOFIA E ESTRATÉGIA- QUE INTEGRAM AS LIDERANÇAS E SEDIMENTAM A CULTURA ÉTICA- DO QUE DE TECNOLOGIA E MARKETING .

COMENTÁRIO SOBRE O ARTIGO 04

Eis, na minha humilde opinião, o grande momento: É o momento de escolhermos, dentre vários, e de agregarmos, à equipe, mais um membro, mais um ser humano, com características, defeitos, virtudes, vícios, etc.
É neste processo que devemos deixar que os candidatos se expressem, que coloquem, para todos, não somente seus conhecimentos, seus currículos, muitas vezes conquistados de forma “anti-ética”, mas, principalmente aquilo em que acreditam, que praticam no dia-a-dia, suas crenças, seus costumes e, principalmente, como se comportam diante de uma situação, uma religião, um costume, de uma prática, ou simplesmente, de uma opinião, distinta daquela que ele acredita; Para mim, a ética é sustentada, em alto grau, no respeito por tudo e por todos os membros de uma equipe, e, a partir desse respeito, nasce a amorosidade, que traz felicidade, paz, e produtividade.

ARTIGO SOBRE ÉTICA NA GESTAO EMPRESARIAL 04

Ética empresarial começa no processo de seleção
Artigo publicado em 01 de abril de 2008 às 00:03
www.administradores.com.br
Por CGC Comunicação

A ética tem conquistado cada vez mais espaço dentro do universo corporativo e, para especialistas, o departamento de Recursos Humanos deve ser o fio condutor dessa tendência, já a partir do processo de seleção. Além disso, por lidar com pessoas - o objetivo central da ética - e por se relacionar com as demais áreas das empresas, a área de recursos humanos desempenha posição estratégica para a implementação do Código de Ética na empresa.
Nessa perspectiva, a entrevista pessoal - uma das fases mais importantes do processo de seleção - deve seguir preceitos éticos. Muitas vezes, o selecionador pode expor o indivíduo a situações que podem provocar distorções na sua avaliação.
Pesquisas revelam que 60% das empresas dão alguma importância a informações sobre hobbies e preferências pessoais, já que, por meio delas, é possível constatar características relacionadas ao comportamento do candidato. É fato que, via de regra, as pessoas são contratadas por seus conhecimentos, experiências e habilidades e são geralmente demitidas por suas atitudes. Daí a importância de se avaliar as competências comportamentais.

PARA PENSAR, REFLETIR e DISCUTIR

A ÉTICA É ADMINISTRÁVEL;
A FELICIDADE É ADMINISTRÁVEL;
ADMINISTRÁVEL, TAMBÉM, É O AMOR;
O FUNDAMENTO É A EDUCAÇÃO;
A EDUCAÇÃO, FORMADORA DA CULTURA;
MAS, HAVER ESTRATÉGIA É IMPRESCINDÍVEL;
E IMPRESCINDÍVEL PARA QUE HAJA ESTRATÉGIA,
É A INTEGRAÇÃO ENTRE AS LIDERANÇAS.
FUNDAMENTAL: QUE AS LIDERANÇAS EXISTAM;
E, ENTRE ELAS, A ÉTICA PROFISSIONAL.

RESENHA DO TERCEIRO QUARTO DO LIVRO PAGS 78 A 110


Até o momento, esta é a parte mais interessante do livro de Francisco G. Matos; Onde ele descreve iniciativas concretas da cultura ética, em formação, importantes; porém, mais importante é o sentido verdadeiramente ético e a co-responsabilidade dos integrantes da equipe, apoiados na atitude do líder, numa lógica corporativa, que na sua essência, significa:
reconhecer necessidades pessoais
respeitar a dignidade humana
reconhecer o desempenho funcional
propiciar participação nos resultados
estimular o compromisso social
favorecer e estimular a educação continuada.
O gestor deve sempre criar canais de comunicação com sua equipe para fazer com que ela se sinta participante, com feedbacks constantes e, principalmente participe das decisões do gestor e se considere, sempre, integrante do sucesso das mesmas, a maior recompensa do processo produtivo:
“eu sou parte do processo, dele quero participar, e com todos quero comemorar os frutos que ele gerou”.
A transformação do ambiente em uma comunidade vivencial de liderança e aprendizagem, faz com que todos se sintam “´lideres”, e com isso, terem sempre a motivação de aprendizado contínuo, onde o gestor se transforma num “líder de líderes”. Com esta prática, a ética se desenvolve no momento em que todos se sentem participantes, esquecendo da competição predatória dentro da equipe, onde todos são responsáveis pelos compromissos assumidos pela empresa. Assim, com comprometimento coletivo, a consciência ética fica fortalecida, tolerando diversos males que vem minando organizações, como, estresse, desemprego e, principalmente, a infelicidade social/espiritual.

= A responsabilidade social é uma exigência básica para a atitude e para o comportamento ético, por meio de práticas que demonstrem que uma empresa tem alma, cuja preservação implica solidariedade e compromisso social=

Aí a parte mais interessante da ética,; o relacionamento humano , onde todos participam dos processos, debatem, estabelecem estratégias, avaliam resultados, ou seja fica criado, aí, um núcleo de cidadania, onde, com participação, efetivação e felicidade, a organização passa a ter uma “alma”, com vida, dentro da empresa, fazendo a mesma prosperar e fazer com que sua imagem publica seja de alta aceitação, gerando, assim, resultados extremamente positivos e gratificantes.
Uma relação harmoniosa dentro de uma organização, com sentimentos humanos positivos, tornam-se condição essencial para que ela torne-se produtiva, eficaz e feliz, influenciando no sentimento de ética comportamental, parte da alma da empresa. Não basta que o produto final seja bom, nem que seus serviços sejam bons. Na visão do cliente, é fundamental que a empresa seja boa. Neste sentido, a empresa é o conjunto de seres humanos integrados por sentimentos éticos, visando, uma missão comum. Isso não seria a “alma da empresa” ??

= cultura em renovação contínua e descentralização de poder são os indicadores básicos da empresa com alma, com valorização do homem e suas competências;
A obsolência organizacional, desmotivação humana, o autoritarismo, a falta de liberdade e falta de participação nas decisões, tiram a alma da empresa, dando lugar ao individualismo e à fragmentação=

Agora, mais um item extremamente importante: A renovação. As mudanças na organização devem ser efetuadas de forma gradativa, não agressiva, e, principalmente, educada, com ética, pois, por natureza, o homem tende a temer as mudanças. Todas as devem ser motivo de aprendizado e conscientização, e que, a partir delas, coisas melhores virão, e com elas, a felicidade, a satisfação.
E o desenvolvimento, a educação, o aprimoramento pessoal dos integrantes de uma organização são fatores primordiais para que tudo, inclusive as tão temidas mudanças, sejam absorvidas de forma positiva e salutar, nunca tirando a força da alma da empresa.
Para finalizar , toca-se num ponto em que são envolvidos desenvolvimento, gestão participativa, comprometimento, educação, disciplina, entendimento e muita, muita cultura ética: A NEGOCIAÇÃO, que é um dos maiores, senão o maior instrumento de gestão da ética e da habilidade do líder de exercitá-la, dando o maior dos exemplos aos integrantes da equipe que carrega sob sua responsabilidade. Sem negociação e consenso, nunca haverá ética.

=O exercício da ética numa negociação, em variadas situações, desde os objetivos macros - aplicação do valores da filosofia empresarial – até os acordo das práticas operacionais, em nível gerencial de linha, vai criar a cultura participativa, com a prática real na negociação. Sem exageros, aí está o segredo organizacional da renovação contínua e da produtividade crescente=

COMENTARIO SOBRE O ARTIGO CITADO

Mais uma vez, caímos no assunto da falta de ética nos gastos com obras e serviços que são ditos em prol da população. Conforme estamos vendo neste estudo, a educação e o esclarecimento sobre a reação pública a respeito de um determinado empreendimento, pode acabar com a reputação de uma organização, que, ao gastar, escancaradamente, muito acima do que uma obra vale e agredir o meio ambiente, desmotivam não somente a opinião pública, como também àqueles que estão realizando a obra.

Nota-se a preocupação em recuperar a credibilidade publica, no que tange a parte tanto social quanto ambiental.

com a preocupação em tal recuperação, cria-se, muito oportunamente, um "código de ética", que visa reaver a credibilidade tanto da população quanto dos investidores.

Torçamos para que esta preocupação se torne uma constante e que possamos usufruir de um meio ambiente mais respeitado e um mercado mais ético e eficiente.

ARTIGO SOBRE ETICA EMPRESARIAL

"parte de artigo " Ética Empresarial e a Responsabilidade Social e Ambiental"
por Leandro Juliatti Venturoso

Dentre as razoes que têm impulsionado a ética no ambiente empresarial destacam-se os altos custos de escandalosos nas empresas, acarretando perda de confiança na reputação, multas elevadas, desmotivação dos empregados, entre outros.
Dentro deste contexto, podemos citar algumas razoes para o “surgimento” da ética empresarial, como:
- urgência em recuperar a confiança na empresa;
- necessidade de tomar decisões à longo prazo;
- responsabilidade social das empresas;
- necessidade de uma ética nas organizações que estabeleça o papel do diretor e o meio para recuperar a comunidade frente ao individualismo.

Devido à necessidade de fundamentar a ética empresarial, surge a introdução dos chamados “Códigos de Ética Empresarial”, que oferece as seguintes vantagens: “Ajudar a difundir os elementos da cultura organizacional, melhora a reputação da empresa, oferece proteção e defesa contra processos judiciais, melhora o desempenho da empresa, melhora o comportamento dos subordinados (honestidade e fidelidade), cria um clima de trabalho integral e de perfeição,criar estratégias para evitar erros em matéria de ética, assimilar as mudanças da organização, estimular comportamentos positivos, ajudar a satisfazer a necessidade do investidor, ajudar a proteger os dirigentes de seus subordinados e vice-versa.” (MERCIER, 2004 p. 98).